Assembleia de Deus

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sábado, 8 de março de 2014

Uma Defesa da Contemporaneidade do Dom de Línguas

por Zwinglio Alves Rodrigues*

Uma Defesa da Contemporaneidade do Dom de Línguas 

Zwinglio Alves Rodrigues* 

Resumo: 
Este artigo pretende mostrar que o dom de línguas manifestado na igreja  primitiva não ficou circunscrito ao primeiro século da era cristã. Uma significativa parte  da igreja protestante advoga que a glossolalia (palavra grega para “falar em línguas”)  continua atual e atuante no seio da Igreja. Nós comungamos com esta defesa. Para  articular esta defesa da contemporaneidade do dom de línguas, valemo-nos de uma  pesquisa bibliográfica. No texto que segue, inicialmente, fazemos uma abordagem do  Novo Testamento destacando passagens clássicas que versam sobre nossa temática. 
Depois, pesquisamos de modo breve a presença das “línguas” no período pós-apostólico  e, por fim, oferecemos uma interpretação da disputada referência de 1ª aos Coríntios 
13:8-10, 12.

Palavras-chave: Dom de Línguas. Continuismo. Cessacionismo. 
Introdução 
Como denota o título do artigo, pretendemos aqui articular uma defesa da contemporaneidade do dom de línguas. É histórico o debate (e a discórdia) que envolve  os chamados continuistas[1] e cessacionistas[2]. No passado, mais precisamente em referência ao avivamento da rua Azusa, por exemplo, a divergência era tão acentuada que alguns fundamentalistas disseram do dom de línguas como sendo “essa tagarelice  satânica”. Porém, o debate hoje em dia cada vez mais se no âmbito dialogal. 
Talvez, esse debate esteja arrefecendo devido à adesão de líderes piedosos de destaque no cenário internacional ao seguimento continuista, fato que possivelmente esteja nos  levando para o sepultamento da necessidade de discutirmos a contemporaneidade do  dom de línguas. É verdade que não devemos esperar que todos os cessacionistas se  tornem continuistas, contudo, pode ser que cheguemos ao ponto de vermos pessoas  debatendo sobre isso sozinhas.
Enquanto esse tempo não chega, entendemos que o debate no nível dialogal e do  respeito é sempre bem vindo. Ninguém duvida que ambos os lados tem muito a  aprender um com o outro. Se souberem submeter as divergências ao amor, uma união,  marcada pela graça que superabunda, pode surgir. 
A defesa que segue pautar-se-á em uma breve abordagem do Novo Testamento. Serão  destacadas a experiência do Dia de Pentecostes e outras referências no livro de Atos que  apresentam o fenômeno das línguas. Depois, um comentário sobre o dom de línguas em  aos Coríntios será tecido. Na sequência, serão repassadas algumas informações sobre  o dom de línguas no período pós-apostólico. Nesse momento, uma tentativa de  demonstrar a presença do dom de línguas durante o período patrístico será levada a  efeito. Posteriormente, será comentada, de relance, a ausência de relatos sobre as 
línguas por parte dos reformadores. 
Em seguida, alguns destaques serão dados à manifestação do fenômeno no período pós-reformadores e, por fim, desaguaremos no  século XX tecendo breves considerações. Dentro desse percurso, discutiremos 
Finalmente, uma interpretação de 1ª aos Coríntios 13:8-10, 12 será apresentada.

Uma Breve Abordagem Neotestamentária
Acesse um link e leia o artigo na integra 

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