Myer Pearlman, |
Línguas. "Variedade de
línguas." "O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente
em uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita
inteligível aos ouvintes por meio do dom igualmente sobrenatural de
interpretação." Parece haver duas classes de mensagens em línguas:
primeira, louvor em êxtase dirigido a Deus somente (1Cor. 14:2); segunda,
uma mensagem definida para a igreja (1Cor. 14:5). Distingue-se entre as
línguas como sinal e línguas como dom. A primeira é para todos (Atos 2:4);
a outra não é para todos (1Cor. 12:30).
Interpretação de línguas.
Assim escreve Donald Gee: O propósito do dom de interpretação é tornar
inteligíveis as expressões do êxtase inspiradas pelo Espírito que
se pronunciaram em uma língua desconhecida da grande
maioria presente, repetindo-se claramente na língua comum, do
povo congregado. É uma operação puramente espiritual. O mesmo Espírito
que inspirou o falar em outras línguas, pelo qual as palavras pronunciadas
procedem do espírito e não do intelecto, pode inspirar também a sua
interpretação. A interpretação é, portanto, inspirada, extática e
espontânea. Assim como o falar em língua não é concebido na mente, da mesma
maneira, a interpretação emana do espírito antes que do intelecto do
homem. Nota-se que as línguas em conjunto com a interpretação tomam
o mesmo valor de profecia. (Vide 1Cor. 14:5.) Por que, então, não nos
contentarmos com a profecia? Porque as línguas são um "sinal"
para os incrédulos (1Cor. 14:22). Nota: Já se sugeriu que os ministérios
enumerados em Rom. 12:6-8 e em 1Cor. 12:28, também derem ser incluídos sob
a classificação de "charismata" — ampliando-se dessa forma o alcance
dos dons espirituais para incluir os ministérios inspirados pelo Espírito.
Fonte:Conhecendo as Doutrinas da Bílbia